Um dos principais líderes de facção com atuação no Rio Grande do Sul foi condenado a 20 anos e seis meses de prisão pelo Tribunal do Júri de Porto Alegre. Cristian dos Santos Ferreira, o Nego Cris, foi julgado pela morte de Everton Luis Mesquita dos Santos, ocorrida no dia 11 de junho de 2012.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, na madrugada do dia do crime, Nego Cris e outras três pessoas entraram na casa de Everton, na Vila Bom Jesus, enquanto ele dormia, renderam-no e o levaram à frente da residência, onde o assassinaram a tiros. Everton foi morto porque estaria vendendo drogas no território dominado pela facção de Cris.
No julgamento, o corpo de jurados acolheu a tese do Ministério Público, representado pela promotora Andréa de Almeida Machado. Com isso, Nego Cris, considerado o mandante do crime, foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de formação de quadrilha. Ele já estava recolhido ao sistema penitenciário e não poderá recorrer em liberdade.