Carlos Eugênio Azevedo Gonçalves lembrou, nesta quarta-feira, de seu filho, Rodrigo Maciel Gonçalves, 17 anos, assassinado no bairro Humaitá, em Porto Alegre, na última segunda-feira, como uma pessoa "carinhosa" e disposta a defender os amigos. Em entrevista ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha, ele descreveu a preocupação "cada vez maior" com a violência.
– Meu filho encontrou pela frente outra criança, que ele deve ter tratado como um igual, achou que fosse mais um guri que tivesse passando por ele, de repente reagiu mal e levou um tiro. Infelizmente, a gente cada vez fica mais preocupado e convivendo diariamente com a violência, a falta de apoio, e acha que nunca vai acontecer com a gente – definiu, ao lembrar que o suspeito de cometer o assassinato também é um adolescente.
Violência
"Meu filho encontrou pela frente outra criança", diz pai de adolescente morto no Humaitá; ouça
Carlos Eugênio Azevedo Gonçalves questionou a capacidade do Estado para reabilitar o rapaz de 14 anos que confessou na terça-feira ter atirado em seu filho, Rodrigo
Zero Hora
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