Hoje Eu Venci o Câncer nasceu para contemplar a vontade de deixar sua história escrita para o seu filho, Bernardo, quando a morte parecia iminente. O que você queria que ele soubesse?
Meu pai foi embora quando eu tinha oito anos. Você acaba lembrando de poucas coisas do seu pai, você é muito pequeno. A sua memória fica muito esgarçada da imagem real de como era mesmo aquela pessoa. Então, pensei: vou deixar uma coisa a mais, para que meu filho saiba quem eu fui, o que eu penso, o que eu queria dizer para ele. Sobretudo, tinha uma coisa importante para passar para ele: a vida é boa. Isso é importante. Acho que tem que tentar passar isso para o seu filho, que a vida é boa, que tem que tentar fazer as coisas de um jeito certo.
Entrevista
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Colunista de Zero Hora e da Rádio Gaúcha fala sobre a perspectiva de ter pouco tempo de vida pela frente e como está hoje, passados os anos mais difíceis do tratamento
Larissa Roso
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