Porto Alegre chegou ao 61ºcaso de dengue somente em 2023. Deste total, 45 são considerados autóctones, ou seja, foram contraídos dentro da cidade. Desde o início do ano, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Capital teve 543 notificações suspeitas, das quais 262 ainda seguem em investigação laboratorial. Outras 130 já foram descartadas.
Os números, que fazem parte do segundo Boletim Informativo da Dengue, divulgado nesta terça-feira (21) pela SMS, ainda precisam ser revisados pela Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS). Mas apontam redução na comparação com o mesmo período de 2022, quando a Capital teve 524 casos de dengue confirmados.
O boletim apresenta também dados sobre confirmação de casos nas duas semanas epidemiológicas anteriores, com dados de correspondentes aos dias 5 a 18 de março. Neste período, foram confirmados 27 casos autóctones, sendo 20 nos bairros Vila João Pessoa (seis) e Vila São José (14). Os outros sete foram confirmados entre residentes dos bairros Aparício Borges (3) e Auxiliadora, Lomba do Pinheiro, Santo Antonio e Teresópolis.
Em relação ao mosquito Aedes aegypti, o boletim da SMS indica altíssimo índice de infestação em 40 dos 46 bairros monitorados pela prefeitura com o sistema de armadilhas de captura. Com alto índice de infestação, aumenta o risco de transmissão do vírus da dengue na cidade.
A dengue é transmitida pela picada da fêmea de um mosquito infectado com o vírus e não passa de pessoa para pessoa.
A prefeitura tem realizado operações de pulverização de inseticida, especialmente na região Leste, visando a diminuir a população adulta de Aedes aegypti. Nesta quinta-feira (23) haverá ação em ruas do bairro Aparício Borges, a partir das 9h, em um raio de 150m a partir da Rua Galdino Jesus dos Santos, com saída da Praça da Saibreira (próximo à Rua das Saibreira, 63).