A Secretaria Estadual da Saúde (SES) informou às coordenadorias regionais que os municípios que dispuserem de doses em estoque da vacina contra a covid-19 da Pfizer, na versão pediátrica indicada para seis meses a quatro anos, podem iniciar a aplicação no público dessa faixa etária que não tenha comorbidades.
As prefeituras devem seguir as orientações da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, divulgadas em nota técnica nesta terça-feira (27). O documento pede que sejam priorizadas as crianças com comorbidades (fase atualmente em curso) e, depois, organize-se um escalonamento por idade para aquelas sem comorbidades, de acordo com a seguinte ordem: de seis meses a menores de um ano; de um a dois anos; três anos; quatro anos.
Não há previsão de data para um início conjunto desta nova etapa de imunização no Rio Grande do Sul. A SES afirma depender do envio de mais doses pelo governo federal.
Questionada por GZH, a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre informou que a pasta está analisando a quantidade armazenada para definir se é possível ampliar o público-alvo.
Calendário deverá ser escalonado
De acordo com o Ministério da Saúde, considerando-se a operacionalização nas unidades de saúde e os processos de aquisição e distribuição de vacinas para o público de seis meses a quatro anos, 11 meses e 29 dias, recomenda-se a ampliação da imunização de forma escalonada, de acordo com a seguinte ordem:
Crianças com comorbidades
Crianças sem comorbidades:
- De seis meses a menores de um ano
- De um ano a dois anos
- Três anos
- Quatro anos
Esquema de vacinação
- O esquema de vacinação primário da Pfizer contra a covid-19 para crianças de seis meses a quatro anos é composto por três doses
- As duas doses iniciais devem ser administradas com quatro semanas de intervalo
- A terceira aplicação pode ser recebida depois de transcorridas, pelo menos, oito semanas a partir da data da segunda dose
