O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou nesta segunda-feira (6) que a campanha de vacinação contra a covid-19 deverá contemplar em 2023 os idosos, os profissionais de saúde e as pessoas com comorbidades. Entretanto, o Ministério da Saúde não descarta fornecer doses anuais a outras parcelas da população, já que o calendário do próximo ano ainda está em avaliação. As informações são do jornal O Globo.
As declarações do ministro foram dadas na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Planalto, na região central de Brasília, onde Queiroga recebeu a quarta dose da vacina contra a covid-19. A aplica da quarta dose do imunizante está liberada para idosos, pessoas da faixa etária a partir de 50 anos e para imunossuprimidos - pessoas com câncer, com HIV/aids ou transplantadas.
— Em 2023, não faltará vacina, o que precisa é definir qual é o público-alvo que a ciência ainda definiu. A gente trabalha fortemente para ter essas respostas. Provavelmente idosos, profissionais de saúde, (pessoas com) comorbidades seguramente estarão incluídos, mas, se for necessário fazer uma campanha tão ampla, se faz — afirmou Queiroga.
Queiroga também voltou a dizer que a decisão sobre o uso de máscaras é individual.O ministro ainda minimizou a alta de casos vivida pelo Brasil nas semanas mais recentes e atribuiu à maior prevalência de doenças respiratórias no outono e no inverno.
Segundo reportagem de O Globo, integrantes do ministério ouvidos disseram que a definição sobre a distribuição da vacina contra a covid-19 em 2023 dependerá do cenário epidemiológico da covid-19 no Brasil, mas que a tendência é de que haja restrição de público-alvo, como na campanha contra a gripe. Quem não integrar um grupo prioritário terá a possibilidade de se imunizar em laboratórios particulares, que iniciou na semana passada em alguns Estados.