A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou nesta quinta-feira (23) o óbito de mais duas pessoas em decorrência de complicações da dengue neste ano, e o total chega a 59 mortes no Rio Grande do Sul. As vítimas são de Rondinha, no Norte, e Uruguaiana, na Fronteira Oeste.
Ainda que as últimas semanas tenham sido de redução no total de infecções, 2022 já registra quase 46 mil casos e outros 11.230 notificações sob investigação. A SES alerta que a prevenção deve continuar com a eliminação de locais que acumulam água parada, onde o mosquito Aedes aegypti se reproduz.
Tanto em relação aos óbitos quanto aos casos, os registros de 2022 são os maiores da série histórica da dengue para o Estado. O ano passado totalizou 10,5 mil casos e 11 mortes, enquanto em 2020 foram 3,3 mil casos e seis óbitos.
Entre as faixas etárias mais suscetíveis estão os idosos, que representam 75% do total mortes. Entre os 59 já confirmados, seis vítimas têm entre 60 aos 69 anos; 18 na faixa de 70 a 79 anos e outras 20 são pessoas com 80 anos ou mais.
Ainda segundo o painel de monitoramento, com uma redução de 4% em uma semana, 22 pacientes estão internados em hospitais do Rio Grande do Sul por conta da enfermidade, que tem como sintomas cefaleia, dor muscular e atrás dos olhos, além de manchas vermelhas na pele. Dos 497 municípios gaúchos, 447 são considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti.
Cidades com óbitos por dengue confirmados
- Ametista do Sul: 1
- Boa Vista do Buricá: 2
- Cachoeira do Sul: 2
- Chapada: 1
- Condor: 1
- Cristal do Sul: 1
- Dois Irmãos: 1
- Erechim: 1
- Estância Velha: 1
- Horizontina: 5
- Igrejinha: 6
- Jaboticaba: 3
- Lajeado: 4
- Nova Candelária: 1
- Nova Hartz: 1
- Novo Hamburgo: 8
- Novo Machado: 1
- Parobé: 2
- Porto Alegre: 4
- Putinga: 1
- Rondinha: 4
- Santa Rosa: 1
- São Leopoldo: 3
- Sapucaia do Sul: 1
- Seberi: 1
- Uruguaiana: 1
- Viamão:1