A prefeitura de Porto Alegre inicia na tarde desta quinta-feira (10) as discussões sobre uma possível flexibilização do uso de máscaras em ambientes abertos. O encontro contará com a participação do prefeito, Sebastião Melo, do secretário de Saúde, Mauro Sparta, da equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), de representantes de cidades da Região Metropolitana, além de especialistas de universidades locais. O assunto também está em avaliação pelo governo do Estado.
A partir desse cenário, GZH perguntou aos leitores: "Você é a favor ou contra a liberação do uso de máscaras ao ar livre?".
Em um formulário aberto, foram 678 respostas sobre o tema entre o início da tarde de quarta-feira e a manhã desta quinta-feira (10). Do total, três em cada quatro pessoas, ou seja, 76% dos respondentes, afirmaram que são favoráveis à liberação do equipamento de proteção individual (EPI) em ambientes abertos, enquanto 24% são contrários.
Quando questionados se acreditam que já é o momento para a flexibilização, 74% responderam "Sim, eu acredito". Para a pergunta "Você se sente seguro para deixar de usar máscara em ambientes abertos?", 75% afirmaram que se sentem seguros, enquanto 25% responderam que não sentem segurança e que seguirão usando o apetrecho.
GZH perguntou ainda aos leitores "Você é a favor ou contra a liberação do uso de máscaras também em local fechado?". Para esta pergunta, 50,5% das pessoas responderam que são favoráveis à liberação em qualquer ambiente, seja aberto ou fechado. Se mostraram a favor da liberação em ambiente aberto, mas contrários em locais fechados, 26,6% dos respondentes. Já 23% afirmaram que não concordam com a liberação em nenhum ambiente, seja ar livre ou não.
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Argumentos
Entre quem é favorável à flexibilização do protocolo, o índice de vacinação foi um dos argumentos apresentados em maior quantidade. Parte dos leitores também alegou que outras cidades brasileiras já retiraram a obrigação e que, nas ruas, poucas pessoas ainda permanecem usando máscara. Entretanto, alguns respondentes afirmaram que, embora concordem com a desobrigação, em ambientes com aglomeração, o uso ainda deve ser recomendado.
Por outro lado, entre os leitores que se mostraram contrários à retirada da obrigação, as crianças que ainda não receberam imunização contra o coronavírus o esquema vacinal incompleto de parte da população apareceram entre os argumentos. O índice de mortalidade decorrente de covid-19 também foi citado por parte dos leitores, que afirmaram que a decisão pode ser precoce nesse cenário.
