O Rio Grande do Sul registra, nesta segunda-feira (31), 522 pacientes com confirmação de covid-19 em leitos de UTI. O Estado não somava mais de 500 pessoas com a doença internadas nesses leitos de alta complexidade há quase cinco meses — a última vez foi em 2 de setembro de 2021.
O crescimento nos últimos sete dias, considerando os dados ainda parciais desta segunda-feira, é de 24,5%. Na semana anterior, a alta havia sido mais aguda, de 52,3%, e, antes disso, a subida semanal fora de 67,6%.
O patamar atual relativo a internações em UTIs, mesmo com a alta das últimas semanas, é mais baixo do que nos outros picos anteriores da pandemia. A título de comparação, no pior momento da pandemia em 2020, havia 986 pacientes com covid nesses leitos. No momento mais grave de 2021, o Estado chegou a contar 2.634 pessoas nessa situação.
Leitos clínicos
Além dos internados em estado grave, o Rio Grande do Sul contabiliza mais 1.389 pessoas com covid-19 hospitalizadas em leitos clínicos, também chamados de leitos de enfermaria. Esse número subiu, considerando os dados ainda parciais desta segunda-feira, 29,3% nos últimos sete dias.
Esse número também sobe de forma mais lenta nos últimos sete dias em comparação com as duas semanas anteriores (79,3% e 109,4%, respectivamente).
O Rio Grande do Sul vive, nas últimas semanas, uma explosão de casos de covid-19 por conta da transmissão comunitária da variante Ômicron. Desde o dia o último dia 14, a média móvel de casos está em patamar superior a todos os momentos anteriores da pandemia.
Segundo especialistas ouvidos por GZH, a vacinação é a principal responsável por evitar recordes de internações e mortes neste momento em que há recorde de novos casos.