O Rio Grande do Sul registrou, neste sábado (7), 34 novas mortes por coronavírus contabilizadas nas últimas 24 horas, segundo estatísticas da Secretaria Estadual da Saúde (SES). A vítima mais jovem tem 28 anos e a mais idosa, 94 anos.
O total de óbitos chegou a 33.567, mais do que a população inteira de São Luiz Gonzaga, nas Missões, ou a soma dos habitantes dos bairros Cidade Baixa e Ipanema, em Porto Alegre.
Em meio ao avanço da variante Delta, o Estado ainda registrou nas últimas 24 horas 1.726 novos casos de coronavírus, elevando para 1.380.941 o número de infecções da pandemia. Deste total, 97% estão recuperados e outros 3% estão com o vírus ativo.
As atualizações ocorrem no mesmo dia em que quatro dos 47 casos de covid-19 que ocorreram no surto do Hospital Conceição, em Porto Alegre, são compatíveis com variante Delta, diz a SES.
A maioria das estatísticas da pandemia apresenta melhora no Rio Grande do Sul, mas alguns indicadores apontam para uma piora do cenário.
Na quarta-feira (4), o governo do Estado emitiu alertas para 17 regiões do Rio Grande do Sul por conta do número de novos internados. A notificação faz parte do sistema 3As (de aviso, alerta e ação), que substituiu o modelo de distanciamento controlado.
Os alertas foram dados para as regiões de Santa Maria, Uruguaiana, Canoas, Guaíba, Porto Alegre, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Palmeira das Missões, Erechim, Passo Fundo, Pelotas, Bagé, Caxias do Sul, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul e Lajeado.
Só ficaram de fora as regiões de Santa Rosa, Novo Hamburgo, Taquara e Capão da Canoa.
Neste sábado, as médias móveis de hospitalizações por covid-19 em leitos clínicos e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) permaneceram em queda. Mas o número de casos suspeitos em leitos clínicos e UTIs já era maior do que no sábado passado.
Especialistas sugerem que, a despeito da entrada de novos pacientes, há saídas por alta ou morte, o que segura o aumento da ocupação.