Diante da escassez da CoronaVac em cidades brasileiras, o Ministério da Saúde emitiu comunicado enfatizando que a segunda dose do imunizante deve ser aplicada mesmo nos casos em que houver atraso no esquema vacinal.
De acordo com a pasta, ações estão sendo viabilizadas em apoio aos Estados, de forma a promover a garantia da compensação e o fechamento dos esquemas (de duas doses) dos grupos prioritários iniciados, com as novas remessas a serem recebidas na primeira quinzena de maio.
No Rio Grande do Sul, a falta de imunizantes especificamente para a segunda aplicação é estimada em 263,8 mil doses. O cálculo foi feito pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), após diversos municípios gaúchos começarem a anunciar a paralisação da aplicação da segunda dose por falta de imunizantes.
"Por oportuno, informa-se ainda que é improvável que intervalos aumentados entre as doses das vacinas covid-19 ocasionem a redução na eficácia do esquema vacinal. No entanto, atrasos em relação ao intervalo máximo recomendado para cada vacina (4 semanas - Sinovac/Butantan) devem ser evitados uma vez que não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo até a administração da segunda dose. Observa-se que, ainda que ocorram atrasos no esquema vacinal, O MESMO DEVERÁ SER COMPLETADO com a administração da segunda dose o mais rápido possível", afirmou a pasta em comunicado divulgado na noite da última segunda-feira (26).
O Ministério ainda reafirmou a "reduzida quantidade de doses previstas para as próximas remessas da vacina Sinovac/Butantan" e o "compromisso em disponibilizar a vacina a toda a população, preservados todos os princípios do SUS".