O governador Eduardo Leite e a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, avaliaram, nesta quinta-feira (28), que não há como impedir a chegada das novas variantes do coronavírus ao Rio Grande do Sul.
— É claro que se tomam cuidados, mas é inevitável pela circulação de pessoas que se tenham essas variantes (no Rio Grande do Sul) ou até variantes locais — disse Leite.
Os impactos das variantes do Amazonas, da África do Sul e do Reino Unido sobre índices de transmissão e morte ainda estão sendo estudados. Nesta semana, o governo britânico afirmou que há evidências de que a nova cepa britânica do vírus seja 30% mais letal que a sua forma anterior.
— Não tem como nós aqui termos segurança de que não haverá entrada (das novas variantes do coronavírus) no RS. Lembro lá de fevereiro de 2020, quando tivemos a notícia de que o vírus estava circulando no mundo. Não tem como evitarmos que os gaúchos viagem para outros Estados e venham com o vírus — afirmou Arita.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, ainda não há registro de casos de infecção por alguma das novas variantes de coronavírus no Rio Grande do Sul. Ao tratar do tema, a secretária da Saúde lembra que a fiscalização em aeroportos é de responsabilidade do governo federal.
Pacientes recebidos do Norte terão cepa avaliada
O RS é um dos Estados que está recebendo pacientes de Rondônia, cujo sistema de saúde está entrou em colapso. Como os pacientes vêm de uma região com circulação de uma das novas cepas, tanto os internados quanto as equipes de saúde responsáveis passarão por monitoramento específico.