O governo de Estado confirmou o primeiro caso de febre chikungunya contraído no Estado neste ano. A vítima é uma mulher que mora em Esteio, na Região Metropolitana. No dia 21 de março, ela começou a sentir dores nas articulações, músculos e irritações na pele.
A Secretaria Municipal de Saúde realizou, nas áreas próximas à residência, a varredura por locais com água parada, onde o mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, se reproduz.
A infecção por chikungunya começa com febre, dor de cabeça, mal-estar, dores pelo corpo e muita dor nas articulações (joelhos, cotovelos, tornozelos e pulsos), em geral, dos dois lados do corpo. Em alguns casos, também pode apresentar manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo. O quadro agudo dura até 15 dias e cura espontaneamente.
Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. Normalmente, eles aparecem de dois a 12 dias depois da picada do mosquito, período conhecido como incubação.
Prevenção
O governo do Estado lembra que, assim como a dengue, zika e febre amarela, para prevenir a chikungunya é fundamental reforçar as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos Aedes aegypti nas suas casas, trabalhos e na vizinhança.
A melhor e mais eficaz prevenção é evitar a proliferação do inseto, eliminando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros. Os principais pontos são pratinhos de vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e até mesmo em recipientes pequenos como tampas de garrafas com água parada.
Neste ano, um caso importado (quando a transmissão se dá fora do RS) já havia sido confirmado em um residente de Porto Alegre. Em 2018, o Estado teve 11 casos autóctones de febre chikungunya, todos no município de Santiago, na Região Central. Além desses, outros oito registros importados também foram confirmados ano passado.
Em 2017, foram 18 casos, todos importados. Enquanto em 2016 foram quatro autóctones e 69 importados.