A Secretaria Estadual da Saúde informou que mantém o alerta para os cuidados de prevenção contra a dengue, zika e chikungunya. Desde o começo do ano, o Rio Grande do Sul tem 54 casos confirmados de dengue, conforme o órgão. A pasta destaca que a principal ação para combater as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é evitar o acúmulo de água parada, que é onde o mosquito se reproduz.
Dos casos de dengue confirmados em solo gaúcho, 27 são autóctones — quando o vírus é transmitido dentro do Estado. Os outros 27 são casos importados - contaminação fora do Rio Grande do Sul.
Febre alta (maior que 38,5°C), dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo estão entre os principais sintomas da dengue. Caso apresente esse quadro, a pessoa tem de procurar um serviço de saúde mais próximo para diagnóstico e tratamento.
Os casos autóctones no Estado em 2019 estão concentrados nas regiões das Missões e do Norte, com 17 registros positivos em 11 municípios: Cândido Godói, Erechim, Erval Seco, Ijuí, Marau, Panambi, Santa Rosa, Santo Ângelo, Santo Antônio das Missões, São Borja e Tenente Portela. Outros 10 aconteceram na Região Metropolitana, com oito casos em Porto Alegre e um em Glorinha e um em Ivoti.
Medidas recomendadas pela Secretaria:
- Tampar caixas d'água, tonéis e latões
- Guardar garrafas vazias viradas para baixo
- Guardar pneus em abrigos
- Não acumular água em pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia
- Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises
- Manter lixeiras fechadas
- Manter piscinas tratadas o ano inteiro