Os primeiros serviços do ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria - que está pronto desde 2016, mas sem funcionar - deveriam começar no fim de abril. Essa era, até então, a sinalização dada pelo governo do Estado em janeiro deste ano. Agora, o Executivo gaúcho deu novo prazo para: fim de maio. O comunicado foi dado pelo secretário de Saúde, João Gabbardo dos Reis, durante fala à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, na última quarta-feira (7), em Porto Alegre.
A justificativa para a dilatação do prazo é, segundo o secretário, a negociação para a conclusão do contrato e do convênio para funcionamento do hospital. O Estado, o Instituto de Cardiologia – que ficará responsável pela gestão da unidade de 20 mil metros quadrados – e ainda o governo federal acertam os detalhes antes de bater o martelo sobre o início das atividades.
— A ideia inicial era abrir o atendimento ambulatorial no fim de abril. Mas, no final de maio, com certeza, ainda no primeiro semestre de 2018, o serviço estará funcionando— projeta Gabbardo.
O secretário afirma que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) tem auxiliado na elaboração dos termos do contrato e do convênio. De acordo com Gabbardo, os serviços, tão logo tenham começo, preveem atendimento para tratar de demandas de especialidades específicas, de pacientes crônicos e de casos de reabilitação. Ao todo, estão previstos três ambulatórios.
Além disso, o secretário também trouxe mais detalhes sobre como será a ocupação dos 270 leitos. De acordo com Gabbardo, todos os quartos serão semiprivativos e terão dois leitos cada.
Em janeiro deste ano, o Estado anunciou que o Instituto de Cardiologia, de Porto Alegre, fará a gestão do hospital. O próprio instituto terá de contratar, pelo menos, 300 profissionais para viabilizar o funcionamento da unidade.
Também será necessário fazer reparos pontuais na estrutura do hospital – já que há necessidade de consertos no teto – a um custo de R$ 50 mil, o que será pago pela prefeitura. Outra questão que precisa ser resolvida é a compra do mobiliário e de equipamentos, com custo estimado de R$ 60 milhões.