Correção: a escola está situada no bairro Menino Deus, e não no Praia de Belas como publicado entre 11h41min e 12h23min de 11 de dezembro. O texto já foi corrigido.
A Escola Projeto, localizada no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, precisou ser evacuada na manhã desta quarta-feira (11) após o recebimento de uma ameaça de bomba. A ação de segurança ocorreu em resposta a uma ligação anônima para a instituição de Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Três viaturas da força tática da Brigada Militar foram enviadas ao local para uma inspeção. O comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar informou que, após uma varredura inicial, nenhum explosivo foi encontrado.
— Recebemos a informação de que uma pessoa ligou para escola e informou que havia um explosivo no local. Fizemos uma varredura inicial e, a princípio, nada foi constatado. De qualquer forma, contatamos o Batalhão de Operações Especiais para realizar uma varredura mais aprofundada e termos certeza de que não há nenhuma bomba na escola — afirmou o tenente-coronel Eduardo Moura Mendes.
A direção da escola, em colaboração com as autoridades, comunicou a situação à comunidade escolar e aos pais, seguindo as recomendações de segurança. Até o momento, a origem da ameaça não foi identificada e não há informações sobre suspeitos.
No turno da manhã, estudam pouco mais de cem alunos na escola, com idades entre três e sete anos. Segundo a diretora, Bernadette Baldi, conhecida como Neca, a ligação ocorreu por volta das 10h desta quarta.
— A pessoa disse: "Eu não tenho uma boa notícia, em breve vai estourar uma bomba aí". A secretária me procurou e nós imediatamente tomamos a atitude de sair da sala de aula e de garantir a segurança das crianças — conta a diretora.
Os estudantes foram levados para um espaço particular com quadras de beach tennis, que fica próximo à escola, enquanto aguardavam os pais chegarem para buscá-los. A expectativa da professora é de que a situação esteja controlada e que os alunos da tarde tenham aula normalmente.
— Me sinto angustiada, nervosa e triste, né? Por que a gente tem que viver isso, é difícil. Mas estamos preparados para voltar à normalidade — comentou Neca.