Porto Alegre decretou situação de emergência nesta sexta-feira (23) em razão da passagem de um ciclone há uma semana. A medida tem como objetivo facilitar o envio de recursos pelos governos estadual e federal para implementar ações de combate a desastres naturais.
Os municípios com a situação de emergência reconhecida também têm o direito de contratar serviços emergenciais sem a necessidade de licitação.
Conforme o decreto, a chuva intensa e os ventos fortes afetaram serviços essenciais, como o tratamento e o fornecimento de água potável, a saúde (hospitais e unidades básicas de saúde) e a mobilidade urbana na Capital.
A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb) estima que 430 árvores caíram em vias públicas, sobre muros ou residências. De acordo com a prefeitura, desde o dia 15 até a manhã desta sexta-feira (23), o telefone 156 recebeu 1.028 protocolos com pedidos relacionados a galhos e árvores caídas na Capital.
No último final de semana, 115 pessoas buscaram abrigo no ginásio do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), que foi aberto emergencialmente para oferecer suporte para a população atingida.
— O decreto de emergência é um mecanismo de registro oficial, para que tenhamos um histórico do evento. Ele ressalta a necessidade de cautela por parte da população — reforça o coordenador da Defesa Civil, Evaldo Rodrigues de Oliveira Júnior.