Um problema que se repete desde o início do ano vem se agravando nos últimos dias, em Porto Alegre: o furto e dano de contêineres de lixo. Dados do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) apontam que da última quarta-feira (17) até domingo (21), 60 tampas foram furtadas — uma média de 12 casos por dia.
Conforme o DMLU, há registros de casos em vários pontos de Porto Alegre. Mas os crimes acontecem principalmente em bairros como Cidade Baixa, Santana e Centro Histórico. Os números desta segunda-feira (22) ainda não foram levantados.
A reportagem de GZH circulou por Porto Alegre na manhã desta segunda-feira (22) e encontrou contêineres danificados e com tampas furtadas em ruas como Getúlio Vargas, José de Alencar e Botafogo, no bairro Menino Deus, Santana, no bairro Santana, Vasco da Gama e Fernandes Vieira, no bairro Bom Fim, Dona Laura, Mostardeiro e Lavras, no Moinhos de Vento.
Desde o início do ano, conforme a empresa Porto Alegre Limpa, 730 tampas foram furtadas ou vandalizadas, dessas, cerca de 700 já foram repostas. Algumas, segundo a empresa, já foram danificadas novamente.
A Porto Alegre Limpa diz ainda que a falta de tampas não afeta a operação de coleta. Relata que os furtos acontecem porque os criminosos pensam que o material do contêiner é alumínio, mas não é. Eles acabam retirando peças metálicas e vendendo em ferros-velhos.
Confome o DMLU, as tampas estão sendo recolocadas com mecanismos que dificultam o roubo a a estrutura da tampa está sendo soldada para dificultar o vandalismo. Além disso, a Secretaria Municipal de Segurança (SMSEG) afirma que permanece mobilizada na repressão aos crimes de furto e receptação de itens levados.
A Operação Ferros-Velhos, coordenada pela secretaria, prendeu neste ano 17 suspeitos e interveio no funcionamento de 40 estabelecimentos.
A população pode contribuir com denúncias por meio do número 153.