A inauguração da Arena, em dezembro de 2012, tirou do bairro Azenha uma potência econômica. Entre 1954 e 2014, o Estádio Olímpico foi palco fundamental na construção de um clube à frente de uma receita anual na ordem da centena de milhões de reais, fidelizou a sexta maior torcida do Brasil e promovia eventos que levavam em média 20 mil pessoas por semana à região entre as avenidas Carlos Barbosa, Erico Verissimo, José de Alencar e Azenha. Mais do que a casa de 5 milhões de gremistas, as cercanias do chamado Largo dos Campeões eram consideradas um bom lugar para morar, apesar do movimento antes e depois de jogos.
Das glórias ao abandono
Notícia
Como a agonia do Olímpico transformou uma região pulsante em palco de decadência e insegurança
Prefeitura dará prazo de um ano para que as obras comecem antes de pensar em desapropriar terreno; Brigada Militar e Grêmio não conseguem evitar roubos e furtos
Roger Silva
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