Acidente de trânsito, vazamento de óleo, incêndio em veículo, pessoas machucadas. Quem passou pelo trecho da Avenida Ipiranga na quadra entre as avenidas Borges de Medeiros e Praia de Belas, na tarde desta terça-feira (26), viu de perto um quadro de desastre. Mas tudo não passou de uma simulação, parte de uma atividade integrada coordenada pela Defesa Civil de Porto Alegre.
O cenário de caos foi todo planejado pelo órgão e teve a participação de outros serviços, como Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Cruz Vermelha e Comissão Permanente de Emergências de Porto Alegre (Copae).
A intenção foi aplicar fundamentos teóricos de resgate e testar o entrosamento das entidades na organização do socorro. Além disso, serviu também para colocar em prática o novo Plano de Contingências de Proteção e Defesa Civil de Porto Alegre, aprovado no dia 22 de junho.
O coordenador da Defesa Civil da Capital, coronel Evaldo Rodrigues, foi quem liderou os trabalhos durante a tarde. Para ele, o mais importante foi colocar em prática a integração.
— O exercício serve, principalmente, para observarmos como as equipes se comportam quando precisam trabalhar em conjunto, cada um dentro do seu propósito — explica o coronel.
A atuação contou com o apoio de voluntários da ONG Liga do Trauma, vinculada à Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). A estudante de Medicina Fernanda Parente, 26 anos, foi uma das “vítimas” do acidente:
— Foi uma experiência mais legal do que o esperado. Foi tudo muito real, abriram o carro, nos tiraram de lá e agiram bem, conseguiram identificar tudo.
Ao longo da atividade, uma equipe de avaliadores acompanhou o processo. Uma nova simulação deverá ocorrer em novembro.