O novo complexo gastronômico do Parque Farroupilha (Redenção) está em fase final de ajustes para ser aberto ao público em 19 de maio, uma quinta-feira. Entre o chafariz central e os pedalinhos, o Refúgio do Lago pretende ser um ponto turístico para quem vive e também para quem apenas passa por Porto Alegre. A atração ocupará o local onde antes funcionou, até 2016, o orquidário, desativado por falta de recursos da prefeitura, na época.
O principal atrativo, segundo os sócios da Iopark, vencedora da licitação, será a proximidade e a convivência com a natureza. O mezanino acima dos contêineres contará com mesas cobertas por guarda-sóis e vai disponibilizar tomadas para quem quiser trabalhar ao lado das copas das árvores do parque ao longo do dia. Um esquema de iluminação cênica nas árvores e equipes de segurança particular 24 horas por dia pretendem criar uma opção de lazer noturno na Redenção.
Sustentando o mezanino, os cinco contêineres vão operar com seis opções de cozinha e bebidas para servir as até 330 pessoas que os 750 metros quadrados do Refúgio comportam. A mesma empresa terá pequenas lojas vendendo açaí e comida natural, pizzas, hambúrgueres e carnes, massas e risotos, cervejas e chopes, cafés e sorvetes, um em cada balcão.
Shows, pets e crianças
A licitação foi feita em julho de 2021, o local foi cercado em dezembro, e as primeiras partes da estrutura começaram a chegar em janeiro. Quatro meses depois, a inauguração toma forma.
— Estamos em uma fase de testes de operações para o produto e o atendimento ser da melhor qualidade possível. Inicialmente, essa semana seria para isso, mas a chuva está atrasando um pouco essa situação — comenta Pedro Santarém, sócio da Iopark.
Haverá palco para shows acústicos, espaço para pets e, futuramente, um canto com brinquedos para crianças. A área será cercada, com dois acessos ornados com plantas. A ideia é que trepadeiras cubram as estruturas metálicas do contorno para que o verde predomine no ambiente.
Segurança é o desafio
A poucos metros dos tapumes que ainda cobrem os acessos, quatro postes enfileirados entre o chafariz central e o Monumento ao Expedicionário estão sem luminárias na extremidade superior. Lâmpadas, suportes e cabos foram furtados ainda em abril, e devem levar, segundo a IPSul, concessionária da iluminação, pelo menos mais dois meses para serem repostos e voltar a funcionar plenamente.
— Nossa primeira preocupação será entender qual o volume de gente que vai circular por ali. Pela noite, temos relatos de situações tensas, e teremos que construir uma convivência de respeito e limites entre os ambientes. Teremos vídeo e alarme para garantir que nada vai acontecer quando estiver fechado, e vamos ocupar de maneira segura para levar movimento — explica Santarém.