Após ficarem sem funcionar nos últimos dois anos, os pedalinhos retornaram ao Parque da Redenção neste sábado (30). O embarcadouro está localizado onde antes funcionava o Café do Lago. A partir de agora, estão à disposição do público 28 equipamentos, com capacidade para até duas pessoas e uma criança, desde que o peso total não exceda 220 kg.
Para um passeio de 20 minutos, o ingresso custa R$ 30 no pedalinho de modelo normal e R$ 40 para os pedalinhos com cisne - o valor é pago para aluguel do equipamento, não por pessoa. Todos os modelos possuem toldo de proteção contra luz solar.
Nos próximos dias, devem chegar mais oito pedalinhos, com capacidade para quatro pessoas - o ingresso custará R$ 50.
O deck do embarcadouro foi construído com madeira de pinus tratado e tem cerca de 100 metros quadrados. As tintas e materiais de limpeza utilizados são biodegradáveis. A energia para a iluminação do espaço é solar.
Trenzinho em dezembro
Uma segunda atração deve ser voltar a funcionar na Redenção em breve: o trenzinho, cuja previsão de retorno é para dezembro, segundo a prefeitura. O serviço havia sido desativado em 2018.
A Sólidos Equipamentos Infantis venceu a licitação e é responsável pelos passeios com pedalinhos e o trenzinho. O prazo de permissão de uso é de cinco anos, podendo ser prorrogado.
Além dos R$ 15,2 mil de outorga, a empresa paga mensalmente R$ 4.830 aos cofres públicos - o valor pode ser transformado em contrapartida para manutenção do próprio parque, trazendo mais benefícios para a Redenção.
Complexo gastronômico
Nas próximas semanas, começam as obras para um terceiro atrativo da Redenção: um complexo gastronômico de 750 m² no espaço do antigo orquidário, entre o espelho d'água e o laguinho do parque, chamado de Refúgio do Lago, com capacidade de abrigar 278 pessoas sentadas.
O espaço deve funcionar com contêiners para abrigar cafeteria, restaurante especializado em comida saudável, espaço para doces ou açaí, pizzaria ou lancheria e uma banca só de bebida. A Redenção não conta com um restaurante desde 2014, quando foi fechado o Café do Lago.
Depois da ordem de início, a Iopark, responsável pelo complexo gastronômico, tem seis meses para concluir o complexo – que deve receber um investimento de pelo menos R$ 500 mil. Mas a ideia da empresa é inaugurar o espaço o quanto antes, para aproveitar a maior circulação de pessoas durante o verão.