Um evento na manhã desta quarta-feira (1º) celebrou os dois anos de atuação do Instituto Caldeira, uma iniciativa que busca impulsionar transformações e novos negócios por meio da conexão entre empresas, startups e agentes de inovação em Porto Alegre. Localizado no 4º Distrito, o local tem como sede as antigas fábricas das Indústrias A.J. Renner e conta com uma área de 22 mil metros quadrados.
Criado em agosto de 2019, o instituto foi o primeiro projeto do Pacto Alegre, iniciativa que busca articular representantes de universidades, empresas e sociedade civil pra estimular o empreendedorismo e a o desenvolvimento de projetos que tragam melhorias para a cidade.
A instituto funciona enquanto instituição há dois anos, mas o espaço físico abriu há cerca de quatro meses — ele permaneceu fechado por mais tempo do que o previsto em razão da pandemia. Atualmente, cerca de 400 pessoas circulam pelo local diariamente, segundo a direção do instituto.
A iniciativa conecta empresas, universidades e diversas instituições, no objetivo de olhar de forma mais conectada para a construção da chamada nova economia: um tripé vinculado a novas tecnologias, novas formas de gestão e novos modelos de negócio. O local oferece espaço, por meio de planos, a todos os tipos de empresas conectadas com essas ideias.
— Esse foi o primeiro projeto do pacto, hoje consolidado e ativo. A ideia do instituto nasceu quase junto com o Pacto e foi aprovado logo no começo. Hoje, ele é um grande farol da inovação que se junta e consolida esse ecossistema em Porto Alegre. O Caldeira é sem dúvida nenhuma uma grande entrega para a cidade — avalia o professor da Universidade Federal do RS (UFRGS) e coordenador do Pacto Alegre, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho.
Presidente do instituto, Pedro Valério comemora a existência de um ambiente destinado a empreendedores na cidade, que pode ajudar a fomentar novas tecnologias e modelos de negócios a Porto Alegre.
— Considerando que o projeto nasceu oficialmente em agosto de 2019, podemos observar que o projeto não apenas sobreviveu à pandemia, mas também se fortificou pela importância que o tema da inovação acabou tendo dentro das empresas. Além disso, esse conceito colaborativo é muito rico para a gente, e acreditamos que ele pode ajudar a trazer cada vez mais competitividade para o Estado — analisa Valério.