Cinco dias após o ato a favor do presidente Jair Bolsonaro, a Avenida Goethe voltou a ser local de manifestação, desta vez contra o chefe do Executivo. O protesto conta com a presença do governador Eduardo Leite, que circulou entre os manifestantes e discursou em dois momentos.
Leite reforçou a necessidade de que haja união no país e afirmou que a saída de Bolsonaro da Presidência irá acontecer pelo impeachment ou pela votação nas urnas em 2022.
O protesto, organizado pelo Movimento Brasil Livre (MBL), conta com a participação de grupos liberais, centrais sindicais e partidos de diferentes posicionamentos políticos. Bandeiras de PDT, Novo, MDB e PSDB podem ser vistas entre os manifestantes.
Com dois caminhões de som, o grupo bloqueou a Avenida Goethe no sentido Norte-Sul. Representantes dos diferentes grupos se revezavam nos discursos. Além dos pedidos de saída do presidente, os manifestantes protestaram contra o aumento do preço dos alimentos, dos combustíveis e da energia elétrica.
Em alguns momentos, era pedido para que não houvesse aglomerações.
Ato no Gasômetro
Por volta das 19h, um grupo de 15 integrantes do MBL esteve na orla do Guaíba, onde foram realizadas projeções contra Bolsonaro na parede da Usina do Gasômetro. O grupo também acendeu sinalizadores e gritou palavras de ordem contra o presidente.
Já no final do protesto, um homem que passava pelo local, favorável a Bolsonaro, iniciou uma discussão com alguns manifestantes. A Brigada Militar se aproximou do grupo e dispersou os envolvidos.