O primeiro domingo (20) ensolarado após a liberação do retorno das feiras livres pela prefeitura de Porto Alegre levou grande público ao Brique da Redenção, um dos mais tradicionais pontos de lazer dos finais de semana na Capital gaúcha. Os típicos antiquários, os expositores de artesanato, de livros e de discos raros e usados, os comerciantes de alimentos coloniais, os vendedores de guloseimas como churros e pipocas, os artistas de rua. Todos estavam lá, posicionados às beiradas da Avenida José Bonifácio, enquanto centenas de pessoas transitavam pelo corredor central.
No contexto da pandemia de coronavírus, a prefeitura de Porto Alegre já havia autorizado a volta das atividades das feiras fixas desde 27 de agosto, pelo decreto 20.709, mas os domingos seguintes foram de tempo chuvoso e carrancudo. Especificamente no Brique, as atividades foram reiniciadas no domingo do dia 13 de setembro, com número de bancas reduzido. Mas foi no dia comemorativo à Revolução Farroupilha que, sob temperatura amena, o sol incentivou o público a comparecer em maior quantidade.
De um ponto mais alto e lançando o olhar ao horizonte, era possível até ter a sensação de mar de gente. Contudo, quem circulava por ali percebia a maioria das pessoas atenta a normas básicas de distanciamento, com o uso maciço da máscara facial.
Em torno das 11h, não havia significativas aglomerações em torno de uma mesma banca, e os deslocamentos eram feitos em pequenos grupos. Em geral, um casal transitava só ou acompanhado de um filho ou de um membro mais idoso da família. Havia espaço entre esses conjuntos restritos.
Do outro lado do Parque Farroupilha, defronte à Avenida Osvaldo Aranha, a prática de atividades físicas também atraiu bom público para a pista atlética, onde predominaram os exercícios individuais, e as quadras poliesportivas, com jogos coletivos.