Quem se aproximou das margens do Guaíba depois da revitalização da orla – cuja recém anunciada extensão gera expectativas nos frequentadores – pode achar que a relação afetiva dos porto-alegrenses com o local é recente. Mas a história mostra que a Capital é tão dependente de seu manancial que estabeleceu com ele uma relação antropofágica: foi devorando a areia de suas profundezas que, de aterro em aterro, a cidade cresceu, apropriando-se de parte da enseada.
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