A Justiça Federal do Rio Grande do Sul começa nesta segunda-feira (29) o primeiro mutirão de conciliação com intuito de promover o reassentamento de 150 das mil famílias impactadas com a obra da nova ponte do Guaíba. Até quarta-feira, 50 processos por dia serão apreciados.
As famílias da Ilha Grande dos Marinheiros, em Porto Alegre, vão negociar com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) os valores das indenizações. Serão oferecidas três possibilidades. A primeira é a chamada compra assistida, quando a autarquia adquire uma casa sugerida para a família. A segunda é a construção de uma unidade habitacional a ser viabilizada pelo Dnit.
Se esta opção for escolhida, as famílias precisarão esperar mais tempo, pois as casas ainda precisam ser construídas. Sendo assim, o planejamento feito pela autarquia prevê remanejar estas moradias para áreas próximas que não impactem na obra da nova ponte. A terceira escolha é o ressarcimento em dinheiro.
A construção da nova ponte começou em outubro de 2014 e já está 70,3% concluída. O Dnit tenta garantir R$ 100 milhões para poder entregar a obra em 2019. Garantindo a retirada das primeiras cem famílias na primeira quinzena de novembro, a construtora Queiroz Galvão promete que consegue viabilizar que parte da ponte seja usada pelos motoristas entre dezembro e janeiro.