Jéssica Rebeca Weber
Ao impedir novamente a votação dos projetos enviados à Câmara em regime de urgência, a base de Nelson Marchezan na Câmara Municipal vê encurtar o tempo para buscar votos para o projeto mais polêmico em análise — a revisão do IPTU. Para valer já em 2019, o projeto tem de virar lei até setembro. Se aprovada, a revisão deve fazer com que cerca de metade dos imóveis paguem mais IPTU, e colocar R$ 70 milhões a mais nos cofres públicos.
A corrida do governo contra o tempo se agrava com a proximidade das eleições — cerca de 20 vereadores são candidatos em outubro. Na Câmara, a sensação entre parlamentares das principais bancadas ouvidos por GaúchaZH nesta segunda (27) é de que o governo não tem ainda os votos necessários para aprovar a revisão do imposto.
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