A falta de trabalhadores terceirizados para a limpeza do Mercado Público de Porto Alegre, que completa um mês, deve ser solucionada na próxima semana. A promessa é da prefeitura, que afirma ter feito cotação de preços e escolhido, por contratação emergencial, uma empresa para realizar o serviço.
Enquanto a terceirizada não assina contrato e inicia os trabalhos, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) auxilia nessa atividade, conforme a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE). A pasta diz que 10 servidores atuam no Mercado, quatro deles diretamente na higienização dos banheiros.
O contrato atual entre os permissionários e o Executivo expressa que limpeza, segurança e manutenção devem ser realizados pela prefeitura. Apesar disso, segundo a Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascomepc), os próprios comerciantes estão contratando trabalhadores de limpeza para manter o ambiente limpo para o público.
Segundo Adriana Kauer, diretora da entidade, a prefeitura disponibiliza apenas duas pessoas para realizar a faxina dos banheiros. Além disso, segundo ela, o Executivo não colocou ninguém para a limpeza dos corredores e demais ambientes do Mercado, e, há anos, não haveria pessoal para manutenção predial.
Novo PPCI deve começar a ser elaborado
Ainda nesta semana, segundo os permissionários, começará o trabalho para produção do novo Plano de Proteção Contra Incêndio (PPCI) do Mercado Público. O projeto é necessário para que as obras de reforma do segundo piso do Mercado possam ser realizadas e, assim, o espaço seja reaberto.
Parte do segundo piso do Mercado segue destruído por conta do incêndio que atingiu o prédio histórico em julho de 2013. As reformas que faltam serão feitas pelos próprios permissionários. A previsão é de reabertura do espaço, conforme Adriana, em até um ano e meio.
