Para dar continuidade à proposta de mudança na gestão do Hospital Beneficência Portuguesa, de Porto Alegre, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) quer levar as tratativas até o Ministério Público (MP). A intenção é sugerir um termo de ajustamento de conduta (TAC) entre a casa de saúde, o sindicato e a Cruz Vermelha do Rio Grande do Sul, sob o olhar do MP.
Isso tudo para que a Cruz Vermelha possa assumir o comando da instituição pelo menos por enquanto. Conforme o presidente do Simers, Paulo de Argollo Mendes, o TAC dará segurança jurídica para todas as partes envolvidas.
— Também queremos propor um conselho de notáveis, com representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), MP, Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), entre outros. Isso para estar permanentemente supervisionando e revisando os trabalhos do hospital — antecipa.
Conforme Argollo, a força-tarefa para salvar o Beneficência deve conversar com o Ministério Público nos próximos dias. Enquanto isso, novos parceiros passaram a integrar o grupo. A Panvel aderiu ao movimento com o Troco Solidário, como também com a possibilidade de suprir a demanda de medicamentos do hospital. Nesta quinta-feira (18), a casa de saúde contava com apenas dois pacientes para quase 200 leitos.