Duas pequenas folhas de papel coladas nas portas de vidro da entrada do Hospital Beneficência Portuguesa, na Avenida Independência, exibem avisos importantes: "Banheiro interditado" e "Pronto-atendimento fechado". As frases dão indícios da maior crise já enfrentada pela instituição em seus 163 anos de existência: com pelo menos R$ 65 milhões em dívidas, segundo levantamento inicial da administração, e apenas três leitos ocupados no início de janeiro, o hospital que já foi um dos mais importantes de Porto Alegre corre risco de fechar as 183 vagas e desfazer-se dos cerca de R$ 10 milhões em equipamentos adquiridos no ano passado.
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Crise no Beneficência Portuguesa: quais as saídas para o hospital não fechar as portas?
Com apenas três leitos ocupados, instituição acumula pelo menos R$ 65 milhões em dívidas
Marcel Hartmann
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