Em uma reunião na manhã deste domingo, moradores, servidores do Pronto-Atendimento da Vila Cruzeiro e autoridades municipais decidiram que o posto de saúde só será reaberto às 7h de segunda-feira. O encontro durou cerca de três horas e ocorreu no prédio do chamado "postão".
A unidade está fechada desde sexta-feira, quando uma pessoa morreu e outras sete ficaram feridas em tiroteio nas proximidades do local. No mesmo dia, um ônibus foi incendiado, o que provocou interrupção na circulação do transporte coletivo na região.
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) confirmou que vai ingressar na Justiça com pedido para que o posto não seja reaberto, devido à falta de segurança para os funcionários. A entidade defende que os atendimentos ocorram no Hospital Presidente Vargas.
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Neste domingo, os ônibus estão circulando, mas com desvios. As linhas afetadas são: Santa Teresa, 282 Cruzeiro, 282.1 Pereira Passos, 244.1 Mariano de Matos e T3. Mais informações podem ser obtidas com a EPTC pelo telefone 156.
Na manhã de segunda-feira, o prefeito José Fortunati irá se reunir com o governador José Ivo Sartori para tratar sobre a segurança no Pronto-Atendimento e também na Capital. Na sequência, o encontro será com o secretário de Segurança Pública do Estado, Wantuir Jacini.
Na sexta-feira, o prefeito usou o Twitter para dizer que a Capital precisa de "um choque de segurança" com a presença da Força Nacional. Fortunati também afirmou que a violência "ultrapassou todos os limites" na cidade.
Jacini se manifestou pela primeira vez sobre o assunto no sábado. Ele disse que o efetivo foi reforçado com policiamento preventivo da Brigada Militar e intensificação de investigações por parte da Polícia Civil.
Questionado sobre a possibilidade de pedir reforço da Força Nacional, o secretário explicou que não teria resultado prático e e que o tipo de crime que tem sido praticado é considerado rotineiro, o que não justificaria a intervenção.
* Rádio Gaúcha e Zero Hora
