Em dias chuvosos, os trens da Trensurb reduzem a velocidade e a taxa de aceleração por questões de segurança e de conforto. Isso afeta o tempo de percurso em até aproximadamente 10%. Esta medida, alerta a empresa, ocorre em todos os sistemas metroviários do mundo com trechos em superfície.
Ou seja, um passageiro que faz o trajeto completo da estação Mercado até Novo Hamburgo, ao invés de levar 53 minutos nesse percurso, leva cerca de 58 minutos. Ou alguém que vai, por exemplo, da estação Mathias Velho até a Rodoviária, leva 21minutos ao invés dos 19minutos habituais.
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Essa diferença no tempo de percurso faz com que os trens partam em horários um pouco diferentes aos que os usuários estão habituados, porém os intervalos entre viagens são mantidos normalmente, garante a Trensurb. Para evitar possíveis transtornos, a empresa recomenda que as pessoas saiam um pouco mais cedo nos dias de chuva, mesmo porque há alterações em toda a mobilidade urbana - ônibus e carros também costumam reduzir a velocidade para evitar acidentes.
O que ocorre no deslocamento dos trens com a chuva e a umidade excessiva é uma diminuição do coeficiente de atrito. Com a presença de água entre as rodas dos veículos e os trilhos, forma-se uma película deslizante. Para que o efeito dessa película seja reduzido, ativa-se o sistema de antipatinação dos trens, que, na verdade, reduz a potência dos motores. Com isso, a aceleração nas partidas é limitada, porém evita-se que haja patinação constante e solavancos desconfortáveis para os usuários. Além disso, impede-se que a patinação ocasione o surgimento de imperfeições nas rodas e nos trilhos.
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