Dos 11 guindastes que operavam no cais de Porto Alegre, quatro serão mantidos como parte da nova paisagem. Na sexta-feira, foi concluída a remoção dos sete que foram vendidos e deverão ser transformados em sucata. Nenhum deles era tombado como patrimônio.
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O diretor superintendente da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), Renato Luiz de Moura, informou que os 11 guindastes pertenciam à União. Em 2004, foram liberados para venda pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Leilões foram realizados, mas não surgiram interessados na compra dos equipamentos na época.
- Só conseguimos vender no leilão feito em dezembro - disse Moura.
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Pelo acordo com a empresa Cais Mauá do Brasil, que executa as obras de revitalização, quatro guindastes serão preservados. Eles foram escolhidos em função do estado de conservação e da localização, dentro do plano para compor o futuro cenário, que inclui os grandes armazéns, construídos com peças metálicas rebitadas e importadas da França.
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Moradores da Capital não conseguem ver as obras e os guindastes que sobraram, porque o muro da Mauá encobre a visão. No entanto, navegadores que passam pela retaguarda do cais puderam testemunhar a retirada das enormes estruturas.