Líderes internacionais ressaltaram a confiança na democracia brasileira e manifestaram apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos poderes da República após as invasões de prédios públicos realizadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, escreveu que "condena o atentado à democracia e à transferência pacífica do poder no Brasil. As instituições democráticas do Brasil têm todo o nosso apoio e a vontade do povo brasileiro não deve ser abalada. Estou ansioso para continuar a trabalhar com o presidente Lula".
O presidente francês, Emmanuel Macron, ressaltou que a vontade do povo brasileiro deve ser respeitada e ofereceu o apoio incondicional ao presidente Lula.
Presidente argentino, Alberto Fernández, que também preside o Mercosul, disse que colocou em alerta os países-membros em razão da "inaceitável reação antidemocrática" que ocorre no Brasil. "Demonstramos com firmeza e unidade nossa total adesão ao governo eleito democraticamente pelos brasileios e liderado pelo presidente Lula", escreveu em redes sociais.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, expressou sua "condenação absoluta" ao ataque realizado por centenas de apoiadores de Bolsonaro ao Congresso Nacional, ao Supremo Tribunal Federal e ao Palácio do Planalto, em Brasília. "Apoio total ao presidente Lula da Silva, eleito democraticamente por milhões de brasileiros, em eleições justas e livres", escreveu Michel no Twitter.
O mesmo apoio foi expresso pelo chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, que se disse "consternado" pelos atos de "extremistas violentos".
A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, se disse "profundamente preocupada" e que "a democracia deve ser sempre respeitada". Ela acrescentou em um tuíte em português que o Parlamento Europeu está "ao lado" do presidente Lula "e de todas as instituições legítimas e democraticamente eleitas".
O chileno Gabriel Boric, ao citar os "impressionantes ataques aos Três Poderes do Estado brasileiro por parte de bolsonaristas", ressaltou que o governo do Brasil conta com o respaldo chileno frente ao "covarde e vil ataque à democracia".