Oitavo pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul a ser entrevistado no podcast Zona Eleitoral, Onyx Lorenzoni (PL) diz que buscou a união da direita para a corrida ao Piratini — seu campo ideológico irá às urnas dividido. Representante do partido de Jair Bolsonaro, que deve ter dois palanques no Estado, Onyx disputa diretamente votos com Luís Carlos Heinze (PP), mas alerta que está "focado" e não "olhando para os lados".
— Compreendi que era o desejo do senador (Heinze) de fazer a disputa, senador que eu votei, que eu ajudei na eleição de 2018, por quem eu tenho uma amizade gigantesca, sempre tive respeito por ele. Quem vai escolher é o eleitor — ressalta.
O ex-ministro de Bolsonaro fala na entrevista de temas locais, mas também de assuntos abrangentes, como corrupção:
— O presidente sempre disse, e a gente sempre ressalvou, que corrupção pode haver. Só de cargos de comissões eram 125 mil, quando eu entrei na Casa Civil, cortei 25 mil e hoje ainda são 100 mil pessoas que têm cargos de comissão no governo federal, fora todo o resto da estrutura. O ser humano pode cometer erros.
Onyx ainda defendeu o ex-ministro Milton Ribeiro —preso em uma operação da Polícia Federal, que investiga a criação de um gabinete paralelo no Ministério da Educação —, dizendo que se trata de "uma pessoa de bem" e que os fatos arrolados até agora "não param de pé".
O podcast Zona Eleitoral vai ao ar toda quarta-feira, com entrevistas e análises, em GZH e nas principais plataformas de áudio.