O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou a retomada do trabalho remoto por conta do aumento no número de casos de covid-19 nos últimos dias. Com isso, as votações na Casa voltarão a ser realizadas de forma remota a partir de fevereiro, com o fim do recesso do Legislativo.
“Medida necessária até vencermos esta nova onda. Também vai nos ajudar na melhor aplicação dos recursos públicos”, escreveu Lira em uma rede social nesta segunda-feira (17).
A determinação vai durar ao menos até o Carnaval, ainda de acordo com o presidente da Câmara, que também reclamou que as “tarifas aéreas estão altíssimas e a flexibilidade nas remarcações só acontece quando é do interesse das companhias”.
Alguns parlamentares foram diagnosticados com covid-19 entre o final de dezembro e o início de janeiro. Entre eles, estão o líder da oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), e o deputado Coronel Armando (PSL-SC), que testou positivo um dia após se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro durante férias no estado catarinense.
A Câmara havia retomado os trabalhos presenciais em outubro do ano passado, com a exigência de apresentação de comprovante da vacinação contra a covid-19 para acesso à Casa. Técnicos e outros profissionais da Câmara também retomaram as atividades presenciais a partir desse período. Até então, os parlamentares estavam autorizados a trabalhar à distância e registrar a votação por meio de um aplicativo de celular.
Já no Senado, as sessões foram feitas de forma híbrida até o fim de 2021, com parte dos senadores presentes em plenário e outra parte à distância. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ainda não se manifestou se haverá alguma mudança nas atividades da Casa na volta do recesso, que vai até o fim de janeiro.