Sob aplausos de amigos, familiares e correligionários, o corpo de Bruno Covas foi sepultado no final da tarde deste domingo (16) no jazigo da família e mesmo local em que o avô, Mário Covas, foi enterrado há 20 anos, no cemitério do Paquetá, em Santos, sua cidade natal. Covas lutava contra um câncer no fígado e nos ossos.
Após um ano e meio lutando contra a doença, o político de 41 anos teve uma piora e seu quadro de saúde foi considerado irreversível na sexta-feira (14). Ele morreu às 8h20min deste domingo.
Pela manhã, o corpo do tucano foi velado no edifício Matarazzo, sede da prefeitura de São Paulo. Logo depois, foi transportado em um caminhão do Corpo de Bombeiros em cortejo até Santos.
Reeleito em 2020, o jovem prefeito foi vítima da mesma doença que levou seu avô, o ex-prefeito e governador Mário Covas em 2001, aos 71 anos. Ele deixa o filho Tomás, 15 anos.
A cidade de Santos decretou luto oficial de três dias em homenagem ao prefeito licenciado de São Paulo. O prefeito da cidade de Santos, Rogério Santos (PSDB), declarou seu pesar pela morte de Covas e exaltou seu legado.
"Bruno Covas nos deixa um legado de liderança, competência e coragem. Um talentoso jovem santista, de berço e coração alvinegro, que enfrentou a doença de cabeça erguida, com transparência e determinação", afirmou em nota.
Rogério Santos seguiu com as homenagens ao prefeito, e também o comparou ao avô. "Um gestor público que, espelhado no exemplo de seu avô, Mário Covas, jamais abandonou a função pública por entender que a busca do bem comum é contínua", e acrescentou: "Bruno nos deixa o exemplo de superação, de admirável espírito público e de amor à vida e às pessoas. Expresso meu pesar à família, a seu filho e grande companheiro Tomás e aos amigos e admiradores."