![Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini/Divulgação Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini/Divulgação](http://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/25731300.jpg?w=700)
O governador Eduardo Leite defendeu, nesta quinta-feira (23), o sistema de distanciamento controlado com uso de bandeiras de risco. O governador disse conhecer as críticas que são feitas, mas argumentou que o modelo permitiu que o Rio Grande do Sul parasse menos atividades que outros Estados.
— O modelo do distanciamento controlado proporcionou justamente que o RS parasse menos que outros Estados, para que não tivéssemos paralisação de atividades desnecessárias, estabelecemos essa política de bandeiras. Alguns brincam que é um mapa de colorir, mas não é uma brincadeira, é uma análise de 11 indicadores — afirmou Leite.
Ao trata da aceitação em massa de recursos de prefeitos, que fazem com que o mapa de risco calculado seja diferente do mapa de risco aplicado, o governador disse que de qualquer forma, fica o alerta para regiões com indicadores preocupantes.
— Não considerado que (o cálculo) esteja testando errado (o nível de risco das regiões). A função dos indicadores e pontos de corte é emitir o alerta. Optamos por manter os pontos de corte na forma em que estão. Até para emitir o alerta para as regiões que, mesmo com o recurso, recebem o alerta de que estão observando indicadores que demonstram risco — afirmou Leite.
Inicialmente, o governo definia a bandeira de risco de cada região apenas com o cálculo do modelo do distanciamento controlado, considerando 11 indicadores.
Nas últimas semanas, após reclamação de prefeitos contrários às restrições, o Piratini passou a divulgar primeiro um mapa preliminar, com base apenas no cálculo, e depois de analisar critérios subjetivos, divulga o mapa definitivo com as bandeiras que devem ser seguidas em cada região. A decisão final das bandeiras passa pela análise de recursos de prefeituras.
Na última semana, o mapa preliminar indicava 18 regiões com bandeira com nível alto de risco, ou seja, bandeira vermelha, e apenas duas outras regiões com a bandeira laranja. Depois de analisar recursos, o Piratini deixou oito regiões com a bandeira vermelha, e 12 com o nível laranja.
Após novas pressões de prefeitos, nos últimos dias, o governo chegou a oferecer mais liberdade aos gestores municipais. Na avaliação do governador, independentemente de os prefeitos aceitarem ou rejeitarem a oferta de mais autonomia, o modelo de distanciamento controlado vai se fortalecer.