Os gastos com pessoal e encargos sociais são, de longe, os que consomem a maior fatia da arrecadação do Estado. Além disso, são despesas fixas, que, mesmo sem reajustes, aumentam ano a ano, por conta do crescimento vegetativo — decorrente de promoções obrigatórias e da reposição mínima de servidores que se aposentam. Não foi diferente nos últimos quatro governos com mandatos concluídos no Rio Grande do Sul — Germano Rigotto (MDB), Yeda Crusius (PSDB), Tarso Genro (PT) e José Ivo Sartori (MDB).
Elaborada a partir de um pedido de dados à Secretaria Estadual da Fazenda, a radiografia das finanças estaduais entre 2003 e 2018 contempla ainda desembolsos com saúde, educação e segurança e a relação entre despesas e receitas a cada quatro anos.
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