A Polícia Federal (PF) divulgou retratos com a projeção de possíveis disfarces que podem ser utilizados pelo ex-ativista Cesare Battisti, 63 anos, condenado na Itália por quatro assassinatos nos anos 1970, e com ordem de prisão cautelar determinada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta-feira (13).
Há uma investigação em andamento para localizar o italiano, considerado foragido pela PF. Seu advogado, Igor Tamasauskas, informou que não conseguiu contato com o cliente após a decisão do Supremo. A última vez que conversaram, segundo o defensor, foi "no começo do mês ou fim do mês passado". Tamasauskas informou que eles só se falavam "quando havia necessidade".
Qualquer informação sobre Battisti pode ser fornecida pelo telefone (61) 2024-9180 ou pelo e-mail plantao.dat@dpf.gov.br. Segundo a PF, o anonimato é totalmente resguardado.
Histórico
Battisti integrou nos anos 1970 um grupo terrorista na Itália e foi condenado à prisão perpétua por homicídios. Ele fugiu da Itália e foi preso em 2007 no Rio de Janeiro, no Presídio da Papuda onde saiu em 2011. O então ministro da Justiça do Brasil, Tarso Genro, concedeu a Battisti o status de refugiado político, decisão muito criticada na Itália.