Com a decisão do juiz Sergio Moro de assumir o cargo de ministro da Justiça e da Segurança no futuro governo de Jair Bolsonaro, ele precisará se exonerar da magistratura e, consequentemente, um outro magistrado da 4ª Região (RS, SC e PR) assumirá os processos da Operação Lava-Jato, na 13ª Vara Federal de Curitiba.
É vedado aos magistrados, conforme a Lei Orgânica da Magistratura e a Constituição, acumular a função de juiz com qualquer outra que não seja a docência.
Inicialmente, quem assume os processos interinamente é a juíza substituta do cartório, Gabriela Hardt. Enquanto isso, um edital é publicado para remoção de algum juiz interessado.
O mais antigo que se interessar na 4ª Região assume o posto. Pela lista, o primeiro é o juiz federal Luiz Antônio Bonat, da 21ª Vara Federal de Curitiba. A segunda é Taís Schilling Ferraz, da 24ª Vara Federal de Porto Alegre. O terceiro é Marcelo de Nardi, da 9ª Vara Federal de Porto Alegre. Mas eles precisam querer a remoção.
O oitavo mais antigo da 4ª Região é o juiz da 3ª Vara Federal de Santa Maria, Loraci Flores de Lima, que foi responsável pela Operação Rodin, que apurou desvios no Detran gaúcho.