Será julgado nesta quinta-feira (17) pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, o último recurso em 2ª instância de José Dirceu em um dos processos a que responde na Operação Lava-Jato. Se for negado, o ex-ministro pode voltar a ser preso. A pena é de 30 anos e nove meses de prisão por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As informações são do portal G1.
Dirceu havia apelado ao tribunal contra a condenação em 1ªinstância, mas os desembargadores mantiveram a decisão e aumentaram a pena. Os advogados do ex-ministro também haviam entrado com um recurso contra a realização do julgamento nesta quinta, alegando que apresentariam memoriais aos desembargadores. O recurso, entretanto, foi negado na noite de quarta-feira (16).
Dirceu chegou a ficar preso no Paraná entre agosto de 2015 e maio de 2017, quando conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) um habeas corpus para aguardar em liberdade o julgamento dos recursos, mas com monitoramento por tornozeleira eletrônica.
Se este último recurso for negado, ele pode voltar à prisão, mas para isso o TRF-4 precisa emitir ao juiz Sergio Moro, da Justiça Federal no Paraná, o ofício autorizando a execução da pena. Mesmo que seja preso novamente, Dirceu ainda pode recorrer da condenação nos tribunais superiores.