O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes decidiu nesta segunda-feira (18) que a ex-primeira dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo deve voltar a cumprir prisão domiciliar. O ministro atendeu a um pedido de habeas corpus feito pela defesa da ex-primeira-dama.
Em novembro, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) determinou que a mulher de Sérgio Cabral fosse transferida para o regime fechado. Antes da decisão, ela cumpria medida cautelar de recolhimento domiciliar em seu apartamento no Leblon, zona sul do Rio, por ter filhos menores de idade.
Adriana Ancelmo está presa na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, onde também está preso Cabral e outros políticos cariocas. Ela foi condenada a mais de 18 anos de reclusão por associação criminosa e lavagem de dinheiro em um dos processos da Operação Calicute, desdobramento da Lava-Jato, que investiga desvio de recursos públicos em obras realizadas pelo governo fluminense com empreiteiras no Rio.