A ação de improbidade administrativa que corre contra a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) terá sequência nesta quinta (30) e sexta-feira (1º). As audiências serão, por meio de videoconferência, na 3ª Vara da Justiça Federal de Santa Maria. Nessa fase, serão ouvidas as testemunhas apontadas pela defesa de Yeda Crusius. Foram apresentados 10 nomes.
Para a quinta-feira, estão previstos os depoimentos de três nomes. São eles: Adilson Troca (que foi líder do governo Yeda na Assembleia Legislativa), Ana Maria Pellini (ex-secretária Geral de Governo e presidente da Fepam) e Ildo Mário Szinvelski (que foi diretor-técnico do Detran em 2009).
Já para sexta-feira (1º), as outras sete testemunhas falarão à Justiça Federal e serão ouvidas: Elói Francisco Guimarães (secretário de Administração e de Recursos Humanos), Edson Francisco Pacheco Guimarães, Francisco de Assis Cardoso Luçardo (chefe-adjunto da Casa Civil e secretário de Transparência), Maria Leonor Luz Carpes (secretária de Administração), Ricardo Englert (secretário da Fazenda) e Sérgio Fernando Elsenbruch Filomena (diretor-presidente do Detran). Também está previsto o depoimento, por meio de carta precatória, do prefeito de São Gabriel, Rossano Dotto Gonçalves (PDT).
Do lado do MPF
No começo de outubro, o juiz federal Loraci Flores de Lima ouviu oito testemunhas apontadas pela acusação, feita pelo Ministério Público Federal (MPF). Entre os nomes ouvidos estiveram Paulo Feijó (ex-vice-governador de Yeda), Cesar Buzatto (ex-chefe da Casa Civil), o atual deputado estadual Enio Bassi (PDT), que foi secretário da Segurança Pública de Yeda e Flavio Vaz Netto (ex-presidente do Detran de 2007 a 2010 e condenado em 2ª instância pelo TRF4).
A ação de improbidade administrativa — ao mesmo tempo em que tramita, agora, na Justiça Federal de Santa Maria — segue em análise quanto a sua aceitação no STJ e também no Supremo Tribunal Federal (STF).