Seja qual for o voto de Celso de Mello, esta quarta-feira será um dia histórico no Supremo Tribunal Federal. Depois de transformar o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, em máscara de Carnaval e celebrar a condenação dos réus do mensalão, o Brasil pode estar diante de uma das maiores reversões de expectativas de sua história política. O quanto isso pesará ou não na decisão de Mello, não se sabe. Ao mesmo tempo em que foi um dos mais veementes defensores da condenação dos réus dos discursos aos veredictos , trata-se de um magistrado técnico, e Mello já deixou claro o seu entendimento jurídico a favor dos embargos infringentes. Em Brasília, nove em cada 10 palpites sinalizam pela aceitação dos embargos. E, como efeito disso, um novo julgamento em clima de ressaca e de marmelada.
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