Depois da vitória nas urnas sobre Onyx Lorenzoni, no domingo (30), o governador reeleito, Eduardo Leite, e o atual, Ranolfo Vieira Júnior (que assumiu o cargo após a renúncia de Leite), se encontraram na manhã desta terça-feira (1°) para dar a largada para o regime de transição no Estado.
Ao contrário do que ocorreu nos processos de alternância do poder Executivo no Rio Grande do Sul em outras oportunidades, desta vez as equipes de trabalho da gestão em exercício e da que assumirá em janeiro não utilizarão as dependências da Procergs (Companhia de Processamento de Dados do RS). A Secretaria da Segurança Pública funciona no local desde o incêndio que consumiu o antigo prédio da pasta.
Por isso, de acordo com Ranolfo, o 21° andar do Centro Administrativo Fernando Ferrari será disponibilizado para os trabalhos. Estarão à frente do processo o secretário de Planejamento, Governança e Gestão, Claudio Gastal, o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos e o procurador-geral do Estado, Eduardo Costa.
— Eles vão trabalhar para organizar este momento importante de transição e governo está à disposição para repassar todas as informações necessárias sobre a organização e o panorama atual — declarou Ranolfo.
A reunião teve a participação do vice-governador eleito, Gabriel Souza, da chefe de gabinete do governador, Flávia Colossi Frey, da secretária de Comunicação, Zete Padilha, e dos três integrantes da transição. Pouco antes, Ranolfo conduziu a primeira ação do gabinete de crise, instalado por ele, para contornar os efeitos das manifestações no Estado.
Entre as prioridades da transição, o destaque é avaliar, de imediato, a estratégia para buscar a compensação das perdas de arrecadação de ICMS.