Você já recebeu alguma notícia e ficou em dúvida se ela era verdadeira ou falsa? A resposta, provavelmente, é sim. Isso porque, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as chamadas fake news circulam 70% mais rápido do que as verdadeiras. Para ajudar no combate à desinformação, a Justiça Eleitoral tem utilizado diversas ferramentas para auxiliar na identificação da procedência dos conteúdos disseminados nas redes sociais.
Uma delas é o assistente virtual do TSE, chamado de "Tira-Dúvidas". Ele foi criado em parceria com o WhatsApp há dois anos e renovado para as eleições de 2022. Com mais de 530 mil inscritos, essa conta permite que os eleitores confiram informações sobre a biometria, o local de votação, a situação eleitoral, além de consultar a veracidade de informações relacionadas ao pleito. Esse serviço voltado ao esclarecimento de notícias falsas envolvendo o processo eleitoral brasileiro é chamado de "fato ou boato?".
Como utilizar
Para acessá-lo, é simples: basta enviar um "oi" para o número (61) 99637-1078 ou abrir a conversa clicando aqui. Assim, o assistente virtual do TSE responderá com uma mensagem automática, com uma opção "ver tópicos" ao final. Ao clicar neste link, as alternativas "biometria", "local de votação", "fato ou boato", "situação eleitoral", "certidão de quitação", "segurança da urna" e "ouvidoria" vão aparecer.
Ao clicar em "fato ou boato", o usuário da ferramenta precisa pressionar o botão "enviar", que aparecerá abaixo. Feito isso, o TSE explicará o projeto para combater a desinformação, que conta com uma parceria com veículos de comunicação que fazem checagens de informações que circulam nas redes, como AFP, Agência Lupa, Aos Fatos, Boatos.org, Comprova, E-Farsas, Estadão Verifica, Fato ou Fake e UOL Confere.
Em seguida, aparecerá mais uma mensagem, em que o TSE explica o que os usuários poderão consultar por meio do assistente virtual do WhatsApp:
- Ver dicas de como descobrir se algo que você recebeu ou leu, sobre o processo eleitoral, é fato ou boato;
- Consultar se algo que você recebeu ou leu sobre o processo eleitoral foi checado e validado pelas agências parceiras do TSE;
- Ficar por dentro das últimas notícias verificadas pelos checadores.
Logo abaixo, surgem três opções: "ver dicas", "fazer uma consulta" e "ver últimas notícias". Se você clicar na primeira, aparecem 10 orientações para descobrir se uma informação é verdadeira ou não. Mas, ao clicar na segunda alternativa, o assistente virtual pedirá ao usuário para enviar o assunto ou o link para verificação.
Assim, o eleitor poderá fazer uma pesquisa (como na imagem acima). GZH usou como exemplo o termo "urnas grampeadas" — o TSE precisou desmentir uma informação falsa de que havia comprado 32 mil urnas "grampeadas" para serem utilizadas nas eleições de 2022. Logo o assistente enviou diversas matérias de agências parceiras que atestam que trata-se de uma fake news.
Depois, é possível conferir as últimas checagens feitas, voltar para o menu inicial (caso deseje fazer nova consulta) ou encerrar a conversa.
Para reativá-la, basta dar novamente um "oi" para o mesmo número e, consequentemente, começar a dar tchau às fake news que circulam nas redes sociais.