A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, visitou na manhã desta terça-feira (20) o Centro de Operações e Inteligência da cidade de Indaiatuba, em São Paulo, e voltou a defender a criação de um Ministério de Segurança Pública. Tebet também afirmou que inteligência e tecnologia são necessárias para diminuir os roubos e furtos no Brasil.
— De um lado, fechando a fronteira, tolerância zero contra o crime organizado no Ministério Nacional de Segurança Pública, com Forças Armadas, Segurança Pública e Polícia Federal. De outro lado, dentro das cidades, com inteligência, tecnologia, monitoramento pra que nós possamos prevenir, porque depois que acontece o furto ou o roubo é muito difícil recuperar esses bens — avaliou.
Sobre uso de armas pela população, a candidata defendeu que quem tem de fazer segurança pública no Brasil é o Estado e criticou a flexibilização do porte.
— Arma é na mão da polícia e a Justiça julga. O cidadão comum tem de ser protegido. Em casos excepcionais têm já pela legislação o direito à comercialização, ao porte e a posse de arma, mas isso é apenas a exceção e tem de continuar assim — acrescentou.
Ao lembrar a pandemia de covid-19 no Brasil, Tebet disse que, se eleita, vai dar transparência ao que aconteceu na condução da pandemia, e alega que houve tentativa de superfaturamento por parte do Ministério da Saúde na compra de vacinas.
Declarou ainda que fará com que o Ministério da Saúde “volte a funcionar e a financiar a saúde pública no Brasil”. Segundo ela, a União chegou a bancar quase 50% do Sistema Único de Saúde (SUS) no país.
— Hoje essa conta não fecha. Os prefeitos não dão conta de saúde de qualidade, especialmente nos hospitais públicos. Atualizarei a tabela do SUS em 25% ao ano, dando 100% de atualização em quatro anos, uma vez que ela está desatualizada há mais de 20 anos — prometeu.
Outra promessa da emedebista, desta vez na área de educação, é investir no ensino técnico profissionalizante. Tebet voltou a se comprometer também a zerar as filas para creches no Brasil, além de implementar a nova reforma do Ensino Médio, garantindo escola em período integral.