Caio Cigana
Mais de 6 milhões de pessoas engrossaram o exército de desempregados no país desde a última eleição, mas o problema considerado a face mais cruel da crise quase não foi discutido na campanha à Presidência da República. Até o trimestre encerrado em agosto, eram 12,7 milhões sem ocupação no país, mostram os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da relevância do tema, os programas para a área de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) são superficiais e decepcionam especialistas que estudam o mercado de trabalho. Em meio à pancadaria eleitoral, o baixo interesse por propostas para começar a reverter o quadro parece ter atingido até o eleitor.
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